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domingo, 18 de março de 2012

Um brisa vento de verão


Nos campos pragueja,
 O brando vento.
Nos pastos uiva,
Também nos oiteiros,
Também na úmida relva,
Pois também no deserto,
Tampouco sorrateiro.

Brinca e canta esse uivo,
Das horas serenas, tampouco turvo.
E nas horas de rebeldia,
Folia rouca,
Que ronca a miséria pouca.

No breu vil,
Tira do noturno
O ar gentio,
Cerca o frio
De um ser soturno

Transita pelos campos mimados...
Esses campos eufemismados
Pelos suaves amestrados
Sussurros.

Nas cidades,
Sua asa
Passa rasa.
Sufocada em urros.

Ainda assim na opulência vive.
E moribundo, portanto, surge.

O seu caminho fada.
Sóbrio, não para.
E ruge.

Age, em estação,
Estando bravo,
Estando frio
Vezes, meio invernado...

Porém,
Ainda mesmo anda.
Um quando sempre calmo.
Age nada em vão.
Mesmo revolto
É um brisa vento de verão.