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sexta-feira, 22 de março de 2013

Livros

Joaquim B. de Menezes Neto



Livros que abrem a nossa mente
para portas desconhecidas, que
nenhum ser humano conseguiria abri-las
sem a chave da imaginação


Que nos tocam como rebanhos,
nos colocando no pasto, num lugar aberto
fazendo bater mais rápido nosso coração


Que nos abre caminhos
para a doce luz do luar
ou
para o ardente sol a brilhar.

Que nos guiam em enormes selvas
e nos transformam em cavaleiros para lutar.


Livros, que com tudo isso
apenas fazem a gente
sentados, viajar

Poesias


Joaquim B.Menezes Neto

Poesias são a fonte de sentimentos
que caem no papel como cachoeiras
e que saem num mar, num oceano
todos os ressentimentos

Poesia é uma canção
é uma letra de música
uma melodia

Poesia é um rio de mágoa,
de dor e de alegria
que sempre mexerá
com o nosso interior

Poesia, esta que é tão bela
e glamorosa,
mas que relembra uma alegria enorme
ou um ferimento profundo,
mas que coloca cor ao nosso mundo

domingo, 17 de março de 2013

Prescrições do Tédio



Joaquim B. Menezes



Vivo a mal dizer da minha infância,
Predestinada ao desejo do enfado.
Com um cárdio doentio pouco usado... 
Aos vermes de meu estômago somente ânsia!

Profanado pela elétrica e pela estática, 
Que , à física, me solvatam em poenta ignorância.
Desgraça minha ser, o Fato, preferência
Proferido por uma razão apática!

Pretérito desmazeladíssimamente Reto!
Presentificado pauperrimamente vivo.
Casualmente oposto ao terno, meio altivo...
Comedido sentimento em meio ao Certo!

Enquadrado pelo vício do pecado
Adulterei-me com desgostoso manifesto,
De orgia, pouca glória, e de incesto!
Gozando do pouquíssimo enojado!

Causal do Predito ou do Fado!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Prisioneiro do Silêncio

Joaquim B. Menezes 

A cada vez que nego a existência minha,
A cada palavra que engulo
- E, portanto, me perfuro -
Com idéias que me privam sequer respirar,
Minha incrédula desventura
Me crava o desespero!

Se sou homem, mas sem fala,
- Que um mudo mais se deleita em palavras
Se prefiro a surdez
E balbucio apenas lágrimas...
- quem me dera se me fosse rugido-
Então, mundana desgraça,
Que venha a morte como dádiva!