Joaquim Paranhos de Menezes
Luís IV em fulgor infindo,
Fardado de una pertença,
Deu-se a lutar por régia causa
Fadada em sua nascença.
Sua sorte lhe foi legado
Do Rei - da santa luta - Santo!
- cujos magnos punhos teceram
Próprio Fato em púrpuro manto -
O Belo - graça mor o feito -
Proferiu a sacra desgraça
Reclamando-lha sacra ceia.
Pouco deleite lhe foi a taça!
Tomou eclesiástico vinho,
Degustou-se da Carne Casta:
Cativou o dúbio mandato
Na Avignon da cracia vasta!
Em sua régia avidez
Bradou, atroz, singular presença:
"Desnuda -dos campos doirados-
Faço-te pátria, moça França!"
Selecionado para publicação : ANTOLOGIA POÉTICA - CONCURSO NACIONAL NOVOS POETAS 2014 - SARAU BRASIL - EDITORA VIVARA:
WWW.VIVARAEDITORA.COM.BR