Aquela moça dos olhos dourados!,
dos egos globosos mui bem inflados,
Cúmplices da vivência...
Vistas alheias lhe despem bocados,
Claro jugo dos rijos abobados
- Dotes em vã clemência!
Doudos delírios então comportados
Eriçam pose dos brios afiados
A sentir sua essência!
Em pródigos patifes transformados,
São réus possíveis dos lábios trancados
À chave da inocência.
Bravios cavaleiros e vis soldados
Por banal fronteira estão condenados
A inúteis golpes de espada na prudência:
Os sonhos abrigam seus gozos fardados
De édipo complexo, e quaisquer agrados
(Pela Moça) esbarram na transcendência!
Selecionado e publicado em: Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - volume 123
www.camarabrasileira.com.br - http://www.camarabrasileira.com/pc123.html
dos egos globosos mui bem inflados,
Cúmplices da vivência...
Vistas alheias lhe despem bocados,
Claro jugo dos rijos abobados
- Dotes em vã clemência!
Doudos delírios então comportados
Eriçam pose dos brios afiados
A sentir sua essência!
Em pródigos patifes transformados,
São réus possíveis dos lábios trancados
À chave da inocência.
Bravios cavaleiros e vis soldados
Por banal fronteira estão condenados
A inúteis golpes de espada na prudência:
Os sonhos abrigam seus gozos fardados
De édipo complexo, e quaisquer agrados
(Pela Moça) esbarram na transcendência!
Selecionado e publicado em: Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - volume 123
www.camarabrasileira.com.br - http://www.camarabrasileira.com/pc123.html