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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Razão Áurea




Joaquim Paranhos de Menezes

Descubro, um dia,
Que havia
No fundo do peito
Uma tal de perfeição.

Aí, noutro,
Vejo que ela tá em todo o corpo:
Um vírgula sessenta e um.
Meio matemático.
Meio estático.
Perfeito um tanto comum...

E não é que depois descubro
Que esse troço aí
Não tá em lugar algum?!
Tá só na cabeça.

Mas não me importa.
Mesmo que de lá não desça,
Essa tal de perfeição,
Já tá bom
Ser perfeito,
Mesmo que na imaginação!

Esta poesia foi classificada no "Concurso Nacional, Novos Poetas, Prêmio Poetize 2013" e está publicada no livro - Novos Poetas da Editora Vivare - ANTOLOGIA POÉTICA



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